5 dicas para uma boa gestão emocional no trabalho
5 dicas para uma boa gestão emocional no trabalho
Março 4, 2022
A gestão emocional é essencial para o sucesso profissional. Além de contribuir para o bem-estar pessoal, é um importante veículo para um ambiente de trabalho mais feliz e produtivo.
O local de trabalho é um espaço heterogéneo composto por pessoas diferentes, com personalidades distintas. Por esse motivo, é extremamente importante termos a capacidade de controlar as emoções, para que não interfiram no nosso dia-a-dia e, em última instância, no clima organizacional.
Indivíduos com a capacidade de lidar e gerir as suas emoções possuem, na generalidade, competências-chave como a autoconsciência, motivação, empatia e autorregulação. A autoconsciência está entre as mais importantes, uma vez que reconhecer os pontos fortes e menos fortes é um passo crucial para uma maior inteligência emocional.
Atitude positiva e proactividade
Ter uma atitude positiva não significa estar feliz a todo o custo. O dia-a-dia laboral é repleto de desafios, mas os colaboradores proactivos e com uma atitude positiva encaram-nos como oportunidades.
Numa equipa, muitas vezes os profissionais que se destacam são os que procuram alternativas criativas para a resolução de problemas e que não desistem, conseguindo, por isso, ultrapassar obstáculos mais facilmente. Este tipo de abordagem é responsável por uma maior estabilidade emocional, onde a ansiedade e a pressão perdem relevância.
Aprender a lidar com o inesperado
Por muito organizada que um profissional seja, nem sempre o dia de trabalho corre como planeado: sem aviso, surgem assuntos urgentes e destabilizam a agenda. Nestes momentos, é provável que nos sintamos assoberbados e a perder o controlo.
Nestes momentos, é essencial ponderar durante uns segundos e observar o que está a acontecer, de forma objectiva e sob diferentes perspectivas, e evitar pensar demasiado no assunto. Ao encarar os imprevistos com cabeça fria, mais facilmente se conseguirá fazer uma boa gestão emocional nestes momentos, tornando o dia-a-dia profissional muito menos sobrecarregado.
Comunicação clara e eficaz
A comunicação é a chave para um bom ambiente de trabalho. Mal-entendidos causam entropias à comunicação e multiplicam a dificuldade de problemas que, ao serem endereçados de forma clara e sem rodeios, seriam francamente mais simples.
Para que a comunicação seja clara e perceptível, é fundamental que esta não seja agressiva ou passiva e que as opiniões em cima da mesa sejam dadas com respeito tanto em relação aos pares, como a superiores hierárquicos.
Por exemplo, quando após uma reunião aborrecida os pensamentos negativos aparecem, ignorar não é solução: aqui a estratégica ideal é refletir sobre estes e tentar compreender o que esteve na causa desses mesmos pensamentos para que, numa próxima situação idêntica, seja mais fácil controlar as emoções e manter o foco nos assuntos realmente importantes para a organização. Esta gestão emocional é importante para os profissionais saibam discutir temas de forma mais objetiva e inteligente, bem como expressar a sua opinião com maior clareza.
Saber ouvir e aceitar críticas
Tão ou mais importante do que saber expressar uma opinião, é saber ouvi-la. Seja em contexto de reunião, ou mesmo apenas em conversas informais na empresa, é crucial saber ouvir com atenção e pensar antes de se responder.
No campo da interpretação, a linguagem não verbal é também fundamental e não deve ser descurada, pois muitas vezes é um sinal para se saber o que dizer, ou mesmo quando não se pronunciar.
A capacidade de aceitar críticas é outra componente importante aquando da gestão emocional. Nem sempre as críticas são construtivas, mas levá-las para o lado pessoal só irá aumentar o sentimento de frustração e prejudicar o ambiente corporativo.
As críticas devem ser ouvidas a absorvidas na esfera profissional sem sentimentos de ofensa. Ao invés, é fulcral tentar perceber-se o que a fundamentou, de forma a crescer e evoluir. Mais uma vez, a autoconsciência é imperativa para uma boa inteligência emocional.
Reconhecer fontes de stress no local de trabalho
O local de trabalho nunca é um espaço 100% livre de quaisquer fontes de stress. Um bom profissional, com brio no seu trabalho, estará sempre rodeado de diversas preocupações relacionadas com o seu trabalho.
No entanto, existe uma fronteira que diferencia o stress do dia-a-dia com fontes de preocupação que conduzam a fortes sentimentos de ansiedade e, em última instância, interfiram com a qualidade de vida dentro e fora do âmbito profissional.
É, por isso, importante reflectir-se sobre as fontes de stress no local de trabalho e identificar se são elementos disruptores do quotidiano. A partir do momento que estas causas são elencadas, é mais fácil encontrar estratégias de resposta e aprendizagem e, aos poucos, retirar-lhes relevância.
Se, por exemplo, se verificar que responder a um elevado número de e-mails é um factor de maior ansiedade ou nervosismo, talvez seja importante estabelecer uma hora de dia para o fazer, para que nas seguintes seja possível virar o foco para outras tarefas importantes e mais prazerosas.
Nesta reflexão, é também fulcral perceber se o stress vivido no local de trabalho apenas se prende com situações laborais, ou se existem fatores da vida pessoal a intrometerem-se no ambiente organizacional. Nem sempre é fácil manter um equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional, no entanto, quando a fronteira entre uma e a outra é atravessada, pode reflectir-se nas emoções e atitudes com colegas, acabando por provocar situações inesperadas, onde a negatividade pode imperar.