Se, por um lado, as empresas estão cada vez mais exigentes em relação aos seus colaboradores, por outro, também os profissionais elevaram os seus padrões e critérios ao assinar contracto com uma nova entidade patronal. O conceito de plano de carreira tem vindo a ganhar novas formas. O que anteriormente era um desencadeamento curto e linear de empregos, foi substituído por uma trajectória sem-fronteiras, norteada pela vontade, realização, sentimento e propósito dos profissionais.

Uma revolução no mercado de trabalho

Se trabalhares num regime full-time, ou seja, oito horas diárias, a tua semana típica de trabalho terá 40 horas. Se as multiplicarmos pelas 52 semanas que compõem o ano, o número médio anual de horas laborais é de 2080. São contas que contam premissas matematicamente exactas: muito do nosso tempo útil é passado a trabalhar e o emprego exerce uma grande influência no bem-estar pessoal e saúde mental.

Um sorriso de concretização após um elogio do teu Manager é tão inevitável como a desmotivação de um confronto pouco amigável com um colega de trabalho. Por mais que digamos “É só um emprego”, no final do dia, continuaremos a carregar o peso dos vários momentos e emoções que sobre nós se abateram durante o trabalho.

A Grande Resignação – the Great Resignation – foi um termo cunhado em 2021, utilizado para descrever o número recorde de profissionais que, depois da pandemia, decidiram abandonar os seus empregos. Após um período atípico que deu espaço para reflexão, muitos foram os trabalhadores que decidiram transformar as suas vidas. E o trabalho não ficou de fora da equação. Para a Forbes, esta “nova revolução dos trabalhadores” veio forçar as empresas a repensar a suas estratégias de captação e retenção de talento.

O método old-school de gerir equipas e pessoas apenas nos termos das organizações está a conhecer os seus últimos dias. Chegámos a um novo paradigma. Os profissionais exigem novas e melhores condições de trabalho que lhes ofereçam estabilidade e equilíbrio entre a vida pessoal e a carreira.

A gestão da carreira já não é o que era

Actualmente, existem novas expectativas e percepções da carreira profissional.

A carreira tradicional, que colocava a tónica na empresa, foi modernizada. Os empregos já não são lineares, nem para a vida. Hoje, é o profissional quem controla o seu plano de carreira e cria as próprias oportunidades de desenvolvimento. Abdica da estabilidade que a organização lhe proporciona e, se sentir que está no momento de mudar, fá-lo, sem receio.

Além da remuneração, “pisca o olho” a empresas que lhe ofereçam valores intangíveis, benefícios, flexibilidade e oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional. O salário, a ascensão e as promoções deixam, assim, de ser os principais indicadores do sucesso.

O limite entre os interesses pessoais e profissionais torna-se mais ténue, e autorrealização e o bem-estar pessoal passaram, igualmente, a assumir um papel principal na esfera laboral.

A carreira proteana tornou-se numa escolha natural para os trabalhadores que ganharam independência face às empresas. O conceito proteano, que vai buscar o nome a Proteus, divindade da mitologia grega que tinha o poder de transformar a sua forma conforme a sua própria vontade, caracteriza planos de carreira multidirecionais e pouco fechados.

Esta realidade constitui um grande desafio para qualquer profissional de Recursos Humanos. Com isso em mente, criámos o programa Prime Mobility. A nossa experiente e disponível equipa de Gestão e RH está preparada para ajudar a eliminar os limites ao teu crescimento e nortear o plano de carreira que definiste para ti. Sempre que estiveres determinado(a) a mudar, estamos a postos para te proporcionar um novo desafio.

Temos acesso às melhores oportunidades nos mais variados sectores de actividades, o que nos permite apresentar à nossa equipa novas oportunidade de projectos sem que, para isso, tenham de mudar de empresa ou perderem todas as regalias adquiridas ao longo de vários anos.