Alcançar uma melhor performance com Tuning na Base de Dados
Alcançar uma melhor performance com Tuning na Base de Dados
Agosto 6, 2021
Há um filme de terror que todas as empresas, com um grande crescimento e com as suas Bases de Dados a acompanharem essa mesma tendência, vêm em grande plano: tempo de resposta lento, o processamento a encravar continuadamente e sérias dificuldades em concretizar operações que, até então, aconteciam à velocidade da luz. A performance de uma Base de Dados, sendo pouco eficiente, causa sérios problemas porque não permite a consulta da informação em tempo real e pode colocar em causa todo o desenvolvimento operacional e estratégico de uma empresa.
É, portanto, essencial pensar em soluções que, por um lado não obriguem a grandes investimentos, nem que impliquem a dor de cabeça de uma troca de sistemas, e por outro, que sejam realmente eficazes a longo prazo e que permitam o acesso aos dados de forma rápida, porque têm uma grande importância para os negócios e são imprescindíveis para o dia-a-dia de uma empresa. Infelizmente, as falhas por falta de optimização ainda são encaradas como comuns e, por norma, a solução é encontrada sem uma verdadeira análise do problema: aumenta-se a quantidade de memória aqui, colocam-se processadores mais rápidos ali ou disponibilizam-se sistemas de discos mais rápidos acolá.
Quando devemos pensar em optimizar?
A resposta à pergunta de “quando devemos?” e “quando é que realmente acontece?” é muito diferente! O ideal, é procurar optimizar ainda antes de aparecer o problema, sempre com o intuito preventivo, para que seja possível obter o melhor desempenho nas diferentes utilizações na rotina do trabalho. Contudo, a realidade é bem diferente e o mais comum é procurar ajuda para resolver um problema na BD quando este já interfere com os serviços da empresa, metendo em causa a qualidade da oferta. Para além de não se realizarem estas acções preventivas, outro grande erro acontece quando, após o investimento na optimização, é deixado ao acaso o resultado, sem procurar medir a eficácia dos ajustes e se o impacto foi realmente positivo.
Tuning na Base de Dados: o que é?
Quando falamos de problemas com bases de dados, não existe uma solução milagrosa que se adapte por completo a todas as situações. O que existe, são boas práticas que podem ajudar a melhorar a sua eficiência. O Tuning em Base de Dados tem como objectivo propor e aplicar mudanças com o intuito de optimizar o desempenho na recuperação ou actualização de dados. Ou seja, potencializar o trabalho dos próprios recursos, já existentes, para garantir a máxima performance, seja na camada operacional ou mesmo no código-fonte. Contudo, não podemos assumir que isto se cinge apenas à adição de recursos, sejam eles memórias, processadores mais rápidos ou mesmo SSDs. O primeiro passo, é definir qual o problema, para de seguida delinear um diagnóstico e aplicar técnicas de optimização. Quando este processo chegar ao fim, pretendemos ter conseguido minimizar o tempo de resposta e, em muitos casos, ter um impacto económico relativamente baixo.
Os 3 passos do Tuning
Podemos resumir os passos do Tuning em 3 acções. Descobre agora quais são:
1 – Planeamento de performance: Esta actividade baseia-se na definição e configuração do ambiente em que a BD será instalada. Para tal, deve considerar-se os seguintes itens: Hardware, Software, Sistema Operacional e Infraestrutura de rede.
2- Tuning de instância e BD: Nesta segunda actividade, a acção consiste no ajuste de parâmetros e configurações da BD, que são funções do trabalho de um Administrador de base de dados.
3- SQL Tuning: Por fim, neste passo, realiza-se a optimização de instruções SQL, para alcançar então um melhor desempenho.
Ter a preocupação da optimização das bases de dados de uma empresa é ser consciente da importância de tirar o melhor partido dos seus recursos. Apesar da maioria dos sistemas já ser desenvolvida para a administração acontecer da forma mais eficaz, há sempre espaço para aumentar o desempenho e assim oferecer um melhor serviço. Mesmo que não haja essa necessidade no momento, com a expansão de um negócio, irá aparecer, com toda a certeza, no futuro, por isso, este é um dos casos em que “prevenir é o melhor remédio”!