Como optimizar a rede doméstica e elevar o home office a um novo patamar

Como optimizar a rede doméstica e elevar o home office a um novo patamar

Janeiro 13, 2022

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O home office era, há muito, uma das grandes promessas da mobilidade empresarial e encarado como o próximo capítulo da era do trabalho.

Apesar de várias empresas terem começado a dar alguns passos nessa direção, ainda que de forma algo tímida, a pandemia que se instalou em 2020 veio acelerar esta transição.

Para a grande maioria das organizações este novo paradigma não se traduz num trabalho 100% remoto, mas sim num modelo híbrido que permite uma maior flexibilidade tanto aos colaboradores, como às próprias empresas.

Perante esta nova realidade, os colaboradores tiveram de se adaptar e munir-se das ferramentas necessárias para conseguirem trabalhar a partir de qualquer lugar sem prejudicar a sua produtividade. Com o home office, existe uma maior utilização dos acessos domésticos à Internet, não só por motivos profissionais (reuniões por videoconferência), para acesso à informação em sites, redes sociais ou televisão digital ou, apenas, por lazer, o que acaba por saturar as ligações, muitas vezes sem que os seus utilizadores se aperceberem.

 

Velocidade da Internet: o que ter em consideração?

A videoconferência está, muito provavelmente, entre as ferramentas mais utilizadas pelos trabalhadores em home office, por ser a que mais esbate as fronteiras físicas entre colaboradores. No entanto, apesar de ser um trunfo de enorme valor, pode ser também um veículo de grande frustração: chamadas dessincronizadas e vídeos de baixa qualidade causam entropia na comunicação, tornando-a menos eficaz e baixando, assim, a produtividade de eventuais reuniões.

 

Para melhorar as reuniões remotas, há vários aspectos a ter em conta:

  • Latência- afeta as conexões entre si. Quando a latência é alta, pode causar atrasos e distorcer as chamadas;
  • Velocidade de download – dita a recepção de vídeo dos restantes interlocutores em videoconferência;
  • Velocidade de upload — afecta a capacidade do envio de fluxos de vídeo para outras pessoas.

 

No que diz respeito à latência, o ideal para chamadas em vídeo são 150ms. Apesar de ser algo impossível de controlar, por exemplo como a velocidade da Internet, as conexões por fibra geralmente apresentam menos latência.

A partilha de ficheiros é outro procedimento típico aquando do home office e pode, igualmente, revelar-se uma dor de cabeça. A velocidade da Internet afecta o tempo de espera para download e upload de ficheiros e pode, assim, atrasar o fluxo de trabalho e dificultar a realização das tarefas diárias, que por vezes passam de simples a extremamente morosas.

A velocidade da Internet pode ser optimizada por via de extensores de cobertura de rede, de forma a aumentar a cobertura e intensidade do sinal de Wi-Fi, e até mesmo através do simples acto de reiniciar os dispositivos regularmente.

O posicionamento do router é um outro fator importante na construção de um home office optimizado, mas, por vezes, esquecido. Idealmente, o router deve estar localizado num ponto central, de maneira a distribuir o sinal wireless uniformemente por toda a casa.

Nos últimos anos, os aparelhos Wi-Fi lançados no mercado, incluindo routers, têm capacidade para utilizar duas bandas de frequência: 2,4 GHz e 5 GHz. Isto é habitual em routers com suporte para Wi-Fi AC, a norma mais recente, e em muitos com Wi-Fi N. Apesar dos 2,4 GHz, a frequência mais usada, permitirem um maior alcance, estão também sujeitos a maiores interferências. Geralmente, todos os routers vêm com a rede de 2,4 GHz activa, mas, se disponível, deve optar-se pela rede de 5 GHz quando o router e o dispositivo estão na mesma divisão – por vezes também resulta em divisões contíguas. Deste modo, o desempenho do dispositivo vai aumentar e libertar largura de banda nos 2,4 GHz para os restantes. Por exemplo, os 5 GHz são recomendados para ligar smart TV e aparelhos de streaming de vídeo aos routers.