Com o início de um novo ano, esta é uma altura propícia para quem pondera fazer uma mudança a nível profissional e dar um novo rumo à sua carreira. Inês Rebelo, Business Manager e membro da equipa de Gestão, e Inês Bento, Talent Manager da equipa de Recursos Humanos, revelam agora como se desenvolvem os processos de recrutamento da PrimeIT e partilham alguns conselhos para quem procura um novo emprego.

Recrutamento e Selecção: quando saber se mudar é uma boa aposta 

A primeira grande questão é se realmente estes primeiros meses do ano são uma boa aposta para a mudança, à qual a Business Manager Inês responde que “na perspectiva das empresas, os últimos meses do ano são momentos de balanço e fecho de contas, no quadro dos quais são definidas novas estratégias de negócio, identificação de necessidades a serem colmatadas e, simultaneamente, projectos a serem desenvolvidos. Com isto, há um maior potencial para o surgimento de novas oportunidades de trabalho, o que promove uma maior disponibilidade para as mobilidades no mercado”.

Contudo, a Talent Manager, Inês Bento, deixa a nota de que “qualquer altura é uma boa altura para mudar, desde que a motivação pelo novo desafio seja elevada. (…) Felizmente, a PrimeIT permite-nos lançar novos desafios constantemente e 2020 provou que não existe uma boa altura para apostar na mudança – deve, sim, existir vontade e pré-disposição à mudança”.

A complexidade inerente a processo de recrutamento

Os processos de recrutamento  são sempre complexos, variam de empresa para empresa, e a sua duração também, mas Inês Duarte confirma que, em média, àquilo que é a realidade da PrimeIT neste momento, podem durar entre 1 a 2 semanas, deixando a ressalva de que “a duração de um processo de recrutamento é sempre relativa nomeadamente em contexto de consultoria e prestação de serviços outsourcing, em que os factores envolvidos se podem prender com a urgência do preenchimento das posições, com o número de fases constituintes do processo, com o número de candidatos concorrentes, para além da potencial burocracia processual existente”, resposta complementada por Inês Bento, que destaca a importância de “haver um alinhamento regular entre candidato e empresa, assegurando um acompanhamento próximo e adequada gestão de expectativas”.

Como valorizar um CV

Questionadas concretamente sobre os conteúdos mais valorizados quando recebem um CV, é consensual entre as duas que esta ferramenta não é suficiente por si só para a apresentação de um candidato às empresas. Sendo este o primeiro contacto, a Talent Manager da PrimeIT acredita que há alguns aspectos básicos a reter como “optar por uma fotografia cuidada, dar prioridade a informação relevante à posição a que se candidata, ser sucinto e objectivo. Relativamente ao conteúdo, tão importante quanto o percurso profissional é a partilha de algo individual, uma pequena apresentação, algo que personalize o CV, que acrescente um cunho pessoal – o quê? Isso deixo à imaginação de cada um!”. Para além de concordar com estes conselhos, realçando ainda a importância da informação partilhada ser clara, concisa e actualizada, bem como o valor de partilhar soft skills e motivações profissionais, a Business Manager da consultora acrescenta também que “tendo em conta o recrutamento que faço ter como alvo pessoas com competências técnicas bastante específicas, costumo também valorizar a inclusão de uma tabela com a indicação das principais tecnologias com que a pessoa teve experiência, no âmbito dos projectos de que fez parte”.

Erros a evitar numa entrevista

Ultrapassada a fase inicial do recrutamento e selecção e passando o candidato à entrevista, é essencial que o resultado positivo do trabalho na primeira etapa do processo seja mantido. Desta forma, é imperativo que haja uma boa preparação, evitando erros que possam comprometer o candidato.

Para Inês, da equipa de gestão, as falhas mais básicas são “a falta de pontualidade do candidato, o seu desconhecimento daquilo que caracteriza a entidade empregadora, a falta de respeito e postura desadequada para com o entrevistador e, particularmente derivado à conjuntura actual, a inexistência das condições necessárias para a condução da entrevista no campo virtual, nomeadamente com a existência de ruídos de fundo, falta de luminosidade do espaço, e a não testagem prévia do equipamento técnico que irá utilizar (plataforma virtual, microfone e câmara web)”.

Subindo na gravidade dos erros cometidos por candidatos, a Business Manager refere que a falta de investimento nas competências de comunicação compromete seriamente o decorrer da entrevista. Também a “falta de honestidade dos candidatos para com o entrevistador, numa tentativa de dissimularem informações ou aparentarem possuir determinadas valências, quando após escrutínio e validação, facilmente estas acabam por ser detectadas”.

Conselhos para ter sucesso no processo de recrutamento

Mais do que evitar os erros anteriormente mencionados, Inês Bento e Inês Duarte deixam os seus conselhos para quem pretende iniciar uma nova viagem com a PrimeIT. Referem a importância da “preparação, através do desenvolver das competências que reconheça ter em falta, sejam comportamentais, linguísticas ou técnicas, e que possam vir a comprometer o processo de selecção”; reforçam que estar motivado já é uma postura vencedora, bem como “ser pró-activo na abordagem de colegas da PrimeIT, sobre as vagas existentes ou a previsão das que poderão vir a surgir e que sejam do seu interesse. Desta forma, o candidato garante estar actualizado sobre as dinâmicas e volatibilidade dos projectos e vagas que dispomos, bem como reforça a sua motivação em poder fazer parte da equipa.”

Destacam o poder de ter uma elevada capacidade de adaptação, o que na prática se pode traduzir em rapidez na aprendizagem, e deixam também a nota de que “todos somos únicos enquanto pessoas e, por isso, temos diferentes valências e características que se configuram uma mais-valia para uma organização, projecto e equipa. Para isso, é importante que o candidato consiga analisar as competências de que dispõe e as características da vaga e do projecto, para então poder conduzir o seu discurso em entrevista de uma forma única, destacando-o, por isso, da sua concorrência.”.

Em tom de conclusão, e de acordo com aquilo que é a cultura organizacional da PrimeIT, e a génese da equipa da consultora tecnológica, “ser genuíno e ter confiança nas suas capacidades”, é fundamental para triunfar num processo de recrutamento e ingressar na empresa 100% portuguesa com mais de 14 anos.