Miguel, quem mantém as “tropas” motivadas

Miguel, quem mantém as “tropas” motivadas

Março 4, 2021

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1. Miguel, como surge o teu interesse pela área do IT?

Sempre fui “agarrado” às tecnologias, desde criança com o meu Gameboy, e fui crescendo com as novidades do mundo tecnológico. Os meus tempos livres iam sendo sempre passados no mundo virtual da internet e do “gaming“, hobby esse que ainda hoje tenho. Quando chegou a altura de tomar decisões estive dividido entre uma Engenharia ou Gestão/Economia e acabei por me decidir por Engenharia Informática.

 

2. Como acontece o teu contacto com o Prime Nearshore em 2018?

Ocorreu numa altura em que eu estava numa transição entre a Alemanha e Portugal. Foi um puro acaso. Eu por norma atendo sempre os pedidos de contacto que me enviam no LinkedIn, e o do Prime Nearshore não foi excepção. Eu tendo a preferir projectos de longo prazo, que envolvam construir algo duradouro, em vez do “analisa, desenvolve, entrega, segue”. Algo que um dia olhamos para trás e podemos ficar orgulhosos do trabalho que desenvolvemos. Na altura do contacto do Prime Nearshore, sentia que o projecto em que estava incluído tinha chegado a bom porto e que deveria iniciar um novo. Os desafios que o Prime Nearshore me propôs foram muito interessantes e coincidiam com aquilo que pretendia para uma nova fase profissional.

 

3. Na prática, o que é um Salesforce Architect e quais as suas responsabilidades?

Se usarmos a “definição” de Salesforce Architect, estará muito perto de ser alguém responsável por receber os pedidos do Business, desenhar a solução para os implementar e seguir o desenvolvimento dos mesmos. Para mim, vai um pouco além disso. O que faço, e a responsabilidade que assumo, é tudo o que descrevi, mas também é, especialmente, passar conhecimento aos membros da equipa, ajudar sempre que existe um blocker, tentar manter as “tropas” motivadas e aconselhar o Business. O trabalho de um Architect, na minha opinião, tem de ir um pouco mais além da componente técnica e entrar também na vertente mais “humana” do IT,  por assim dizer.

 

4. Quais são as tecnologias e ferramentas que usas?

A ferramenta óbvia é o Salesforce, mas apoiamo-nos em muitas outras. Utilizamos o Jira, para manter um registo do que fizemos/necessitamos de fazer e o Microsoft Teams/Slack, como forma de comunicação entre membros da equipa/cliente. Usamos ainda o Visual Studio Code para desenvolver, o Bitbucket/SourceTree para manutenção da matadata do projecto, Jenkins para deploys e, ainda, o Whatsapp, que não sendo uma “ferramenta” é um meio importante para cultivar a boa disposição da equipa fora do trabalho.

 

5. Na tua perspectiva, de que forma o Nearshore te enriquece enquanto pessoa e profissional do IT?

O Nearshore tem sido muito interessante. Em termos profissionais, trabalho diariamente com colegas internacionais, especialmente da Bélgica e de Espanha, e tem sido uma experiência muito boa poder trabalhar remotamente em qualquer lado do mundo. Devido ao conceito de Nearshore, a equipa já estava habituada a trabalhar 1 ou 2 dias remotamente, e isso foi uma grande ajuda quando tivemos de fazer a transição para o completamente remoto, devido à situação actual do país e do mundo. Numa visão mais pessoal, o simples facto de estar a trabalhar em casa libertou-me imenso tempo, que antes era perdido em transportes, o que me permitiu começar um canal no Youtube e, no geral, aprender coisas novas, que não estando directamente relacionadas com o trabalho, são do meu interesse.

 

Miguel – Salesforce Architect

Prime Nearshore